Pablo Bruno de Souza Lima da Costa
(Coordenador da Rede de Juventudes do Seridó)
O intercambio foi um momento único de partilha, de aprendizagem e de reforçar o nosso compromisso com a Cáritas e toda a sociedade. Lá tive a oportunidade de conhecer tantas diversidades de lutas, resistência e clamores que me fizeram refletir sobre a importância de estar junto a Cáritas formando a juventude e lutando junto a ela por seus direitos, que nesses novos cenários políticos onde estamos perdendo a cada dia mais aquilo que nos custou sangue e suor. Inicialmente tivemos uma oficina para ouvir e compartilhar os clamores dos jovens que estavam participando do intercâmbio, um dos momentos que mais me tocou, onde apresentamos pontos que são realidades de todos e que infelizmente muita das vezes não se tem políticas publicas voltadas para ajudar a juventude a superar tantos males que os rodeiam, dentre eles o SUICÍDIO. No segundo dia (14/09 – sexta-feira) tivemos as oficinas em diversos temas, que foram eles Baía de todos os gêneros, crenças, raças, sonhos e campos: mais uma oportunidade que tivemos de discutir temas onde nós jovens estamos diretamente inseridos. Participei da oficina de gêneros e compartilhamos diversas dificuldades que a juventude ainda enfrenta na sociedade de hoje, dentre elas a homofobia e o conservadorismo. Propomos que a Cáritas viabilizasse mais momentos para a discussão do tema, que é de total interesse da juventude, sendo assim um contexto que muitas vezes coloca o jovem em situação extrema. Logo depois reunimos todos os grupos e dai foram apresentados os diversos clamores das juventudes em tantos contextos.
Com tudo o que foi vivenciado posso dizer que foi um avivamento para o compromisso que temos não só com a sociedade, mas com a Caritas; de estar sempre caminhando junto em busca de uma sociedade onde todos tenham seus direitos e suas vidas respeitadas. O intercambio foi não só um momento de comunhão com diversas juventudes, mas um momento de refletir sobre a importância da Cáritas.
Foto: Igor Ferrer